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Cabeamento Estruturado - Cabeamento de Backbone

Objetivo: reconhecer o subsistema de backbone e sua arquitetura.

Tempo de leitura: 25 min

Tempo de exercícios: 20 min

Esse cabeamento é considerado a espinha dorsal de um sistema de cabeamento estruturado. Ele interconecta o subsistema que recebe o sinal da operadora (facilidade de entrada) com as salas de telecomunicações de cada andar do prédio e a sala de equipamentos, que contém os switches e roteadores centrais. Localize o cabeamento de backbone na imagem abaixo.

Figura x. Cabeamento de backbone interconectando as salas com os armários de telecomunicações, a sala de equipamentos e a infraestrutura de entrada. Fonte: (MARIN, 2009)

Interligar um prédio inteiro é uma missão e tanto para o cabeamento de backbone. No entanto, e se tivermos um campus, contendo vários prédios? Ou um condomínio de prédios para cabear? Nesses casos, utilizamos o backbone de campus para isso.

Figura 1. Imagem representando um backbone de campus com encaminhamento subterrâneo.

Antes de verificar quais cabos podemos utilizar, vamos observar com mais detalhes a topologia de um cabeamento de campus, ou seja, a disposição física das conexões. 

Topologia Estrela Estendida

Essa forma de interligação é similar à de uma Lan House habitual só que muito mais ampla. Nela, temos o prédio central do campus, que contém o Distribuidor de Campus (CD). Do distribuidor de campus, partem os cabos para os demais prédios. Os cabos do backbone do campus chegam ao distribuidor de cada prédio (BD) pelas entradas de edifícios.

Figura x. Arquitetura de um backbone de campus em formato estrela estendida.

 

Se modificarmos um pouco a organização dos distribuidores, conseguimos ver uma estrela estendida mais facilmente.

Figura x. Arquitetura de distribuidores em um backbone de campus e de edifício.

 

Até aqui, vimos que, quando temos um campus para cabear, temos que utilizar um distribuidor de campus CD conectado aos distribuidores dos prédios BDs. Estes, por sua vez, levam as conexões para os seus andares até os distribuidores de piso FDs. Os FDs, por sua vez, levam as conexões para as tomadas nas áreas de trabalho por meio de cabos horizontais podendo conter pontos de consolidação (CPs) intermediários. 

Tudo bem, mas e se houver falha nos links que conectam os BDs ou no link de um FD? Nesse caso, um prédio ou um andar inteiro poderia ficar sem conexão! Para resolver isso, podemos colocar alguns links redundantes entre os prédios e andares. Veja como ficaria o desenho.

Figura x. Conexões redundantes entre os distribuidores de dois prédios BD1 e BD2 e de andar FD1 e FD2.

Na figura acima, repare nos links entre o BD1 e o BD2. Caso o link do distribuidor de campus que chega no BD1 falhe, ainda haveria um caminho alternativo passando pelo BD2. Do mesmo modo, imagine que haja uma falha no link do BD1 para um FD1. Ainda assim, a conexão poderia chegar ao FD1 através do FD2. Desse modo, se o orçamento permitir, projetar links redundantes entre os distribuidores para garantir alguma resistência à falhas é uma ótima ideia. Agora, vamos dar uma olhada nos tipos de cabos que podemos utilizar para backbone de edifício e de campus. Veja a tabela abaixo:

 

Tipo de Cabo

Distância (m)

Descrição/Aplicação

Fibras Monomodo

3000

Cabos OS-I (intra e extra edifício)

Fibras Multimodo

2000

Cabos 50/125 ou 62,5/125

Cabos balanceados Classe A

2000

Voz, PABX (até 100 KHz)

Cabos balanceados Classe B

200

RDSI (transmissão de grandes volumes de áudio e vídeo em linha telefônica de até 1 MHz)

Cabos balanceados Classe C, D, E e F

100

Transmissão em altas velocidades (até 600 MHz)


Importante! Cabos ópticos para dados devem ser instalados quando a distância supera os 90 metros.


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